O SINDPOL/MG, no fiel compromisso de comunicar e esclarecer seus filiados, assunto de interesse institucional, informa que, a respeito das aguições sobre o advento do desconto em folha de um dia de trabalho, a título de imposto sindical, desconto típico da iniciativa privada, desde 1946 e estendido aos servidores públicos, com o advento da reforma sindical Lei 11.648/08. O SINDPOL/MG vem a público esclarecer que o Governo de Minas, maldosa e maquiavelicamente, de forma deliberada, sem qualquer discussão, administrativa ou judicial, com as entidades representativas dos servidores públicos, efetuou o desconto de todos os servidores (mais de 500 mil, da saúde, educação, segurança e autarquias da administração direta, indireta e fundacional), unilateralmente depositou esse montante, deduzido do salário dos servidores trabalhadores do mês de março e consignou em juízo.
Esclarecemos ainda, que esses valores podem ficar congelados por anos em razão de uma querela judicial instigada pelo próprio Governo, que em atitude perversa instou dezenas de sindicatos para ratearem o referido recurso, o que causaria uma demanda judicial interminável pelos motivos que despensa comentários.
Destacamos que dentre as entidades indicadas pelo Governo para aquinhoarem os recursos dos trabalhadores, estão algumas entidades meramente cartoriais, pelegas e que nunca se identificaram ou se apresetaram para a luta e defesa dos interesses dos trabalhadores, nunca fizeram uma greve, nunca contestaram o governo, nunca assinaram um panfleto ou propuseram sequer uma ação judicial em favor da categoria que em tese dizem representar, ou se postularam no avanço de direitos e garantias para a classe trabalhadora.
Esse é o caso, na ceara da segurança pública, do SINDETPOL - Sindicato dos Detetives de Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, entidade indicada pelo Governo, juntamente com o SINDPOL - Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais e o SINDEPO - Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, para discutirem na justiça a destinação desse dinheiro.
Com essa atitude o Governo Aécio Neves, se esquiva de discutir com as entidades de classe a real e verdadeira relação para atendimento das demandas do serviço público mineiro, e tenta enfraquecer o movimento sindical disseminando discórdia e confusão na base representativa dos servidores. Tenta ainda o maquiavélico, jogar os trabalhadores contra suas entidades representativas, remetendo para as mãos da justiça lenta e assoberbada, por causa dele mesmo, uma decisão que não é nem dele, nem dos sindicatos e nem do poder judiciário, mas do trabalhador, que opta e reconhece qual é a entidade que tem legitimidade, que luta, que trabalha, "e que põe a cara à tapa" para defender os interesses do trabalhador. O SINDPOL/MG convida os filiados para reflexão sobre o tema, pois já vimos esse filme antes, onde o Governo com suas ações tenta dividir a classe, para enfraqecê-la e fortalecer o seu reinado em absoluto.
Ressaltamos que os recursos descontados dos salários dos trabalhadores se encontram à disposição da justiça sem data preestabelecida para serem remetidos a quaisquer entidades sindicais sejam elas sindicatos, federações, confederações ou centrais sindicais. Mais uma vez o esperto Governo Aécio Neves e seu time tentam levar a melhor. É de valia ressaltar que nem todos os estados da federação fizeram descontos no salário dos trabalhadores, deixando esse debate para ser travado entre Estados e União, mas somente o Governo de Minas, dentre os que descontaram, ingressou com consignação na justiça e indicação de entidades no pólo passivo, ou seja, de réus.
O SINDIOF TEMOS REGISTRO, QUEREMOS NOSSO DINHEIRO...DEVE SER FEITO UM ESTUDO DE QUEM TEM, E PAGAR A QUEM É DE DIRETO.
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